Esclarecimento crítico, reconciliação e tolerância nas cartas literárias de Júlio Dinis

Carmen Matos Abreu

Resumo


No século XIX a publicação de cartas nos jornais diários foi um investimento que estimulou autores e público leitor em geral. De várias tipologias temáticas, este veio literário consentiu num criativo exercício de escrita ao qual o escritor-médico portuense Júlio Dinis não foi indiferente. Posteriormente coligidas em Inéditos e Esparsos, as suas cartas literárias organizaram um perspicaz e irónico desafio à reflexão a partir de considerações filosóficas, caracterização de género, auscultação dos modos, descrições geográficas ou da apologia das gentes e rotinas da cidade ou do campo, infletindo para linhas de orientação ditadas pela emergente Ciência. Em causa estavam os comportamentos, as condutas psicológicas, o rigor e frieza da estrutura social. Conforme se lerá, nestas cartas assinadas por Diana de Aveleda o desafio foi grande e muitos foram os desafiados.

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