O concelho de Caminha em 1828 : população e aglomerados domésticos

Aurora Botão Rego

Resumo


A vila de Caminha e o seu concelho encontravam-se numa posição marítimo-fluvial privilegiada. Cedo, viram a sua importância estratégico-militar ser reconhecida, sendo a sede do termo agraciada com o seu primeiro foral em 1284, ao qual se seguiram outros privilégios no sentido da salvaguarda das terras recém-conquistadas e na defesa fronteiriça. Reconhecida igualmente por uma assinalável atividade mercantil até finais do século XVII, na centúria seguinte registou-se um declínio gradual, fruto do assoreamento da barra do rio Minho que impediu lentamente o transporte das mercancias até Valença. Neste movimento de lenta decadência e, no dealbar das primeiras rebeliões miguelistas, em 1828 foram elaboradas listas de Ordenanças em todo o concelho, onde constam todos os fogos por freguesia. Apesar da reduzida dimensão do concelho e da sua aparente uniformidade, a análise individual de cada comunidade revelou uma diversidade significativa. Neste contexto, é nosso objetivo efetuar a caraterização individual de cada freguesia ao nível da caracterização das chefias de fogo, bem como, recorrendo à tipologia de Cambridge, verificar a existência ou não de um padrão dominante no tocante à estrutura interna dos fogos.

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