Contributo para o reconhecimento de «estratigrafia» na paisagem da bacia do Douro : o caso do território entre Marão, Montemuro, Sousa, Tâmega e Douro

Lino Tavares Dias

Resumo


Este trabalho é assumido como um contributo para o reconhecimento de «estratigrafia» na paisagem da bacia do Douro, particularizado para o território entre Marão, Montemuro, Sousa,Tâmega e Douro. A partir de um «observador», procuramos evoluir a análise que nos permita reconhecer a estratigrafia milenar desta Paisagem e fazemo-lo através daquilo que denominamos como «unidades de paisagem património», as quais constituem áreas relativamente homogéneas que denotam a estreita relação entre as características ecológicas de um território e as atividades que nele se desenrolaram, exemplificadas e identificadas como património construído (arquitetónico e arqueológico) num intervalo de tempo «ante» e «post» bem definido. Suportada na Geografia de Estrabão e nos resultados da escavação de Tongobriga, apresenta-se com alguma pormenorização a unidade que denominamos «do castrejo ao tardo-romano: travessia e estruturação do território», assumindo-a como um contributo para o reconhecimento da «estratigrafia» da construção da Paisagem entre o ano zero e o século V.

Texto Completo:

PDF

Apontadores

  • Não há apontadores.


 

 

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.