Impermanência e queda: coreografias da fortuna [e do erro]

Maria de Fátima Lambert

Resumo


O que existirá de comum entre a escultura de Jörg Immendorff Fortuna: Läuferin auf der Weltkugel (1989), a sua pintura Ohne Titel (Fortuna) de 2000 e/ou as distintas figurações estereotipadas da deidade Fortuna ao longo da Cultura e Arte na Europa? Procede-se ao meapeamento das iconografias que representam
Fortuna e/ou Tyché, considerando a postura, pose e esboço de movimento, assim como os atributos, objetos e enquadramentos que sejam representados. Tomou-se como substância uma compilação de certas imagens escolhidas que cumprem um arco cronológico, iniciado na Antiguidade Grega, atravessando os séculos e apontando casos na Arte Moderna e Contemporânea. Qual a recorrência, repetição de estereotipos e atitudes convencionais na personificação da deidade, quais os contextos que assim a determinam, associada ao Erro… eis como se o mundo, em cronologias tão díspares, afinal fosse um doppelgänger, uma dimensão pequena perante o gigantismo cosmogónico.


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