AGOSTINHO DE HIPONA PERANTE TEMOR E TREMOR DE KIERKEGAARD: EM TORNO DA QUESTÃO AGOSTINIANA DAS DUAS CIDADES APRESENTADA EM A CIDADE DE DEUS

Sílvia Bento

Resumo


Ao longo do presente artigo pretenderemos compreender a conceção política de Agostinho de Hipona delineada em A Cidade de Deus - nomeadamente distinção agostiniana entre “a cidade de Deus» e “a cidade dos homens». De forma a desenvolver tal propósito, decidiremos ler e analisar A Cidade de Deus partindo de premissas e perspetivas kierkegaardianas retiradas de Temor e Tremor: Existirá uma antinomia ou uma continuidade de sentido entre o domínio ético/político (a cidade terrestre) e o domínio religioso (a cidade celeste) em A Cidade de Deus? Qual a posição de Agostinho perante figura kierkegaardiana “o cavaleiro da fé”, o indivíduo que inicia uma rotura entre a fé em Deus e a ética civil? Tentaremos discutir tais questões através da delineação de tensões/conflitos ou continuidades/confluências entre a esfera civil e a fé religiosa no interior do pensamento agostiniano.

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