Urban Ontology: Who Is the Subject of the City?

Judith M. Green

Abstract


Margaret Kohn raises but does not resolve an important ontological and ethical issue in her recent book, The Death and Life of the Urban Commonwealth (2016), when she attempts to justify her claim that all of the people who live in a city are entitled to claim property rights in it, including a right to continue living in their current neighborhood instead of being dispossessed when forces of “gentrification” increase the market price of its housing. A philosophy of the city that can guide interdisciplinary urban theory, democratic political processes, and justice-focused advocacy on this and related problems requires a reasonable and persuasive answer to the question, “Who is the subject of the city?” Many influential classical and contemporary liberal political theorists have answered this question in the first person singular, “I am,” understanding cities as nothing more than loose and protean collections of individuals linked only by a voluntary, unequal, power-differentiated social contract from which they can withdraw at any time. However, my thesis in this essay is that the question, “Who is the subject of the city?” is best answered in the first person plural, “We are,” because a city’s enactors are inextricably interlinked.

Key Words: city, urban ontology, commonwealth, justice, operability, planning

 

Ontologia urbana: quem é o sujeito da cidade?

Resumo

Margaret Kohn levanta uma importante questão ontológica e ética, mas que não consegue resolver, na sua recente obra, The Death and Life of the Urban Commonwealth (2016), onde procura justificar a sua afirmação de que todas as pessoas que residem na cidade têm direito a reivindicar direitos de propriedade, incluindo o direito de continuar a viver no seu bairro atual, em vez de serem desapossados quando as forças de «gentrificação» aumentam o valor de mercado dos imóveis. Uma filosofia da cidade que seja capaz de orientar uma teoria urbana interdisciplinar e os processos políticos democráticos, bem como uma defesa de esse e outros problemas relacionados, focada na justiça, requer uma resposta credível e persuasiva à pergunta.

«Quem é o sujeito da cidade?». Os teóricos políticos liberais contemporâneos respondem a essa pergunta na primeira pessoa do singular, «eu sou», entendendo as cidades como meras coletividades soltas e mutáveis de indivíduos ligados apenas por um contrato social voluntário, desigual, diferenciado pelo poder, do qual se podem desvincular a qualquer momento. No entanto, a minha tese neste artigo procura sustentar que a melhor resposta à pergunta «Quem é o sujeito da cidade?» se conjuga na primeira pessoa do plural, «Nós somos», porque os agentes da cidade estão inextricavelmente interligados.

Palavras-chave: Cidade; Ontologia urbana; Comunidade; Justiça; Operabilidade; Planeamento.

 

DOI: 10.21747/21836892/fil34a6


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