Ética na vida pública: uma entrevista com Adela Cortina

Ana Vilares

Abstract


Falar de Adela Cortina antes de falar com Adela Cortina pressupõe a não necessidade de conhecer a sua vida e a sua obra por inteiro, integralmente, mas tão-somente ler e conhecer a sua filosofia de vida, ou melhor, a sua filosofia sobre a vida – sobre o ser humano e o mundo – num entrelaçamento cordial constante entre o viver e o pensar. Para a filósofa, o primeiro não está, portanto, dissociado do segundo, e foi nesse espírito hermenêutico que decidi dedicar as minhas modestas reflexões filosóficas ao pensamento desta autora espanhola. Professora Catedrática de Ética e de Filosofia Política na Universidade de Valencia, diretora da Fundação ÉTNOR em prol da Ética dos negócios e das organizações em Espanha, e já em 2007 laureada com o Prémio de Ensayo Jovellanos pela obra Ética de la razón cordial, Adela Cortina trabalhou ao lado de Karl-Otto Apel e de Jürgen Habermas nas Universidades de Munique e de Frankfurt, aprofundando pela mão de ambos estudos e dissertações sobre a Ética do discurso, uma ética universalista, deontológica portanto, de raiz kantiana, filósofo de cujo solo Cortina nunca se desenraizou. Em dezembro de 2008, Adela Cortina foi a primeira mulher espanhola a ser nomeada membro da Real Academia de Ciencias Morales y Políticas, proferindo para tal a tese: «Lo justo como núcleo de las ciencias morales y políticas. Una versión cordial de la ética del discurso».

 

DOI: http://dx.doi.org/10.21747/21836892/fil31a9


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DOI: http://dx.doi.org/10.21747/729

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