Weblogues como meio privilegiado para o exercício do ombudsman em Jornalismo de ciência

Filipa M. Ribeiro

Resumo


O conceito actual de weblogue poderá ser expandido ao se especializar e inovar as funções que desempenha. Servir como meios e suporte para o exercício do ombudsman é uma das formas de o conseguir. A nossa proposta é que esta figura se renove também no âmbito do Jornalismo de Ciência. Uma das formas de fortalecer o jornalismo na esfera pública é através não de um escrutínio arbitrário, mas de um modelo de autocrítica e de auto-regulação da actividade jornalística feita em paralelo com os contributos das partes interessadas que, no caso do jornalismo de ciência, são: jornalistas, cientistas, públicos e agentes de decisão. A junção do weblogue com a figura do ombudsman melhora, por um lado, este mecanismo de auto-regulação do jornalismo e, por outro, incrementa o potencial dos weblogues para tornar mais transparente e útil a actividade jornalística na cobertura e comunicação da cultura científica. A nossa pesquisa não encontrou nenhum caso de um ombudsman em jornalismo de ciência, pelo que a nossa intenção é apresentar uma abordagem à auto-crítica no jornalismo de ciência que tire o melhor proveito das novas tendências comunicativas e tecnológicas, apresentando o weblogue como mais uma ferramenta ao dispor do ombudsman para desmistificar as suas funções e para enfatizar o seu papel como gestor do conhecimento.

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