Música dançada a dois. Para um balanço histórico da relação festival-cidade

Paulo Nunes

Resumo


Este ensaio desenvolve uma abordagem histórica sobre a origem dos festivais contemporâneos e a sua relação com as cidades, discutindo de que forma esse processo pode dar conta da multiplicidade de dimensões sociais, culturais e políticas envolvidas na constituição dos festivais e da respetiva relação com as cidades. Através de um balanço histórico dos festivais e suas aproximações com a cidade, o presente artigo tem por objetivo elucidar evidências desse encontro por meio de três recortes: (i) seus aspetos rituais e interesses envolvidos; (ii) seus usos como ferramenta para a construção de nacionalismos; (iii) suas funções para a definição de novas elites e invenção da “alta cultura”. A panóplia de autores utilizados para sustentar os conceitos apresentados dar-nos-á a dimensão de todo o trabalho de revisão bibliográfica executado. Diferentes contextos e festivais ilustrarão recortes e cadeias de sentido para compreendermos possíveis significados da celebração pública na sociedade contemporânea, fazendo com que novas histórias permaneçam em aberto, à espera de novas enunciações

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 ISSN 2184-3805