R. Cross, Duns Scotus’s Theory of Cognition, Oxford 2014

Mário Correia

Abstract


A cognição e tudo o que ela implica é um dos temas fundamentais da loso a de todos os tempos, e a idade média não é exceção. O objetivo de Richard Cross em Duns Scotus’s eory of Cognition é traçar as posições de Duns Escoto quanto aos problemas fundamentais daquilo a que chama a psicologia cognitiva medieval. A receção de Agostinho e de Aristóteles, bem como as releituras e transformações do mesmo por autores árabes como Avicena, abriu no ocidente cristão questões acerca das quais, na gene- ralidade, parece haver uma base de consenso entre os vários autores. No entanto, apenas uma leitura detalhada e aprofundada dos vários matizes e das pequenas mas relevantíssimas diferenças entre autores como Tomás de Aquino, Henrique de Gand, Godofredo de Fontaines e, claro, Duns Escoto, nos permite ver a riqueza e relevância de todo este trabalho intelectual em torno da questão da cognição. O objetivo de Richard Cross é o de mostrar precisamente essas diferenças fundamentais de perspetiva em Duns Escoto, a rmando à partida que, enquanto intérprete do Doutor Subtil, apresentará novidades relativamente a algumas das interpretações mais canónicas, bem como a outras mais recentes.

 

DOI: http://dx.doi.org/10.21747/21836892/fil32a14


 


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DOI: http://dx.doi.org/10.21747/filosofia.v32i0.1058

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