ENSINO DE FILOSOFIA EM AFRICA: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS

José Blaunde

Resumo


Resumo

A presente reflexão tem como tema: ENSINO DE FILOSOFIA EM AFRICA: PROBLEMAS E PRESPECTIVAS. A questão do fundo é analisar a ensinabilidade da filosofia em África. Continente em que se adopta o adágio latino «viver primeiro e filosofar depois»? Vamos separar a vida da filosofia? Podemos acreditar que é possível «viver sem filosofar» ou «filosofar sem viver»? Como fazer compreender ao africano a indispensabilidade do filosofar, da relação existencial entre a Filosofia e a Vida. O pensamento filosófico tem um cuidado para esclarecer as noções, definir os conceitos e descrever as condutas e as crenças que o ser humano aspira. Assim se compreende a nossa intenção: Analisar a indispensabilidade da Filosofia; compreender o impacto social do saber filosófico em África; reflectir os problemas que enfrentam e as projecções futuras. O ensino de Filosofia em África deixou de ser um tabu, hoje é uma realidade. A escola africana convive com ela a um tempo não tão longínquo; esta convivência percebe-se que não é apenas uma questão pedagógica, mas sim a da sua funcionalidade como um saber humano. Enobrece-se que introduzir a Filosofia no Sistema Educacional africano é, mais do que nunca, estabelecer as condições históricas que dão sentido ao projecto de emancipação pluridimensional como a política e de desenvolvimento do espírito crítico em via do exercício da cidadania. Leitura e interpretação de textos e análise de factos vivenciados pelo autor, constituem os métodos adoptados para esta reflecção.


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