A construção dos sujeitos brasileiros na enunciação presidencial de Getúlio Vargas: uma análise semântica de seus discursos de posse de 1930 e 1951

Renata Brandão

Resumo


Este artigo apresenta uma análise semântica da enunciação de Getúlio Vargas ao tomar a palavra enquanto locutor-presidente em dois de seus discursos de posse (1930 e 1951). O intuito é analisar o conjunto de palavras que nomeiam e designam os sujeitos brasileiros na sua relação com o Estado, observando, deste modo, como Vargas, em sua atividade de fala enquanto governante, afirma, faz pertencer e produz sentidos para os sujeitos brasileiros, dirigindo-se a eles ou mencionando-os em sua enunciação. Esta análise nos levará a compreender os modos de identificação do sujeito brasileiro pelo Estado e de construção da relação entre governante e governados, a partir da enunciação presidencial de Getúlio Vargas. O estudo está ancorado na Semântica do Acontecimento,
tal como proposta por Eduardo Guimarães (2002), cuja filiação é materialista. Nessa perspectiva, não se parte de um sentido fixo a priori para as palavras, mas se busca na materialidade enunciativodiscursiva compreender suas especificidades nos direcionamentos semânticos e em sua inscrição em posições ideológicas presentes na sociedade.


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