A IDEIA DE UMA LÓGICA DA(S) FILOSOFIAS(S) DA EDUCAÇÃO

Luís Manuel A. V. Bernardo

Resumo


Resumo

A hibridez constitutiva da filosofia da educação, a sua relação complexa com matrizes filosóficas gerais, o jogo nela constantemente ensaiado entre a existência de um campo teórico unificado e a pulverização desse mesmo campo em múltiplas filosofias da educação, deveriam obrigar a um trabalho de fundamentação e de validação epistemológica dos discursos, modelos e processos que, nela e sobre ela, se vão gerando. Em particular, parece-nos essencial que se pondere o que pode definir a propriedade epistémica deste domínio. Ora, é fácil verificar que um tal exercício raramente ocorre, seja por se pressupor uma legitimidade garantida pela perspectiva filosófica de base à qual se recorre, seja por se julgar cumprida a respectiva missão quando se pensa ter atingido um nível de sentido mais satisfatório do que aquele que é produzido pelas concorrentes ciências da educação, seja por se presumir que a retomada de certos lugares-comuns da tradição filosófica, assumidos com valor de autoridade e recombinados em função da temática educativa, descarte a exigência de produzir o fundamento dessa heterogeneidade enunciativa.


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